Aconteceu na FAPESP, no dia 30 de maio, o quarto evento da série ‘Conferências FAPESP 2025, intitulado “Contribuições para a COP30 – Transição Energética”. A conferência principal contou com a participação Thelma Krug, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e ex-vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Além da pesquisadora, o evento contou, também, com a participação de Gilberto Jannuzzi (Programa de Transição Energética da FAPESP e diretor do CePIL), André Furtado (Universidade Estadual de Campinas) e Helder Queiroz (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Durante evento, foram discutidos os principais desafios para a transição energética no Brasil e globalmente. O encontro reuniu especialistas de diversas áreas para refletir sobre aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais envolvidos na transformação do setor energético.
Gilberto Jannuzzi, falou sobre a importância do apoio da FAPESP na criação de painéis que discutem as mudanças climáticas e futuro global.
“O que a FAPESP está pretendendo nessa série de seminários de preparação para COP30 é mostrar o papel que uma agência de fomento a ciência tem a contribuir para essas discussões de eventos climáticos.”
No debate entre os pesquisadores também foram recuperados dados apresentados em edições anteriores da COP, evidenciando a urgência de ações concretas diante do avanço das mudanças climáticas. O evento reforçou a importância do investimento em ciência, inovação e políticas públicas integradas para garantir uma transição energética de forma justa, ordenada e equitativa.
Além disso, durante o evento, foi apresentado o Programa de Transição Energética da FAPESP, coordenado pelo professor Gilberto Jannuzzi. O pesquisador destacou os desafios enfrentados pelo novo programa
“É um programa que tem que entender que, em geral, quando se fala em transição energética se pensa só em aumentar a oferta em energia renovável, mas nós temos problemas aí também. Existem fontes que são intermitentes e que vão provocar alguns debates e impactos”.
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