Aconteceu, no último dia 12 de maio, o 5º minicurso diálogos em direito público organizado pela Revista de Direito Público IDP, a Puc-Campinas e a FACAMP. O CePIL esteve presente no evento representado pela pesquisadora e responsável pelos aspectos legais do Centro Paulista de Inovação em Iluminação Pública, Maria Eduarda Ardinghi Brollo.
Maria Eduarda Brollo apresentou o trabalho do qual é coautora “Pobreza Energética do Cidadão e sua Vulnerabilidade Diante de uma Necessária Transição Energética”. A pesquisadora, destacou a importância acadêmica e social da discussão sobre as vulnerabilidades e a pobreza energética em tempos de transição energética.
“A discussão acerca das vulnerabilidades, dentre elas, as geradas pela chamada pobreza energética, em tempos de transição energética é de muita relevância, sobretudo na realidade brasileira, dada necessidade de compreensão, cada vez mais afinada, das soluções de sustentabilidade com uma estrutura social de agravadas desigualdades. Nesse sentido, centralizar o tópico da pobreza no debate da transição energética possibilita um olhar mais fidedigno às demandas tanto dos ecossistemas naturais quanto dos sociais”, destacou Maria Eduarda Brollo.
De acordo com Maria Eduarda, é necessário discutir a iluminação pública em áreas de conhecimento distintas, levando em consideração as multiplicidades de áreas de pesquisa. Para a pesquisadora, para o conhecimento sobre a iluminação pública ser crítico é necessário uma discussão em múltiplas vozes.
“Em minha visão, o minicurso promoveu algo essencial para pensar a Iluminação Pública no Brasil hoje: diferentes visões e áreas do conhecimento tratando de temas conexos à energia. A tarefa de entender a Iluminação Pública , seus desafios, potencialidades e fragilidades, passa pela multiplicidade de áreas e setores relacionados ao serviço: energia e eficiência energética, segurança pública, bem-estar urbano, igualdade etária e de gênero, acessibilidade, governança pública e sustentabilidade financeira. Essa variedade relacionada a Iluminação Pública demonstra necessidade de múltiplas visões para que um conhecimento sobre a iluminação pública seja crítico e contributivo para a ciência e para a sociedade”, afirmou Maria Eduarda Brollo .
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